Meninas de Belford Roxo, Duque de Caxias, Mesquita, Nova Iguaçu, Nilópolis, Queimados, e Japeri viveram um dia de festa na disputa de vôlei feminino sub-14 dos Jogos da Baixada no domingo, 26 de junho. A equipe de Nova Iguaçu, comandada pelo técnico Marcos Vinício, venceu a equipe de Queimados, comandada pelo outro gêmeo Marcos Antônio, por 2 sets a 0 (25/12, 25/11) e ficou com o título da competição. Os técnicos MM, que atuam também no Iguaçu Basquete Clube (IBC), no projeto social de vôlei de praia Carlão Silva, na praça de Skate, em Nova Iguaçu, e em equipes de base Fluminense FC mandaram na competição realizada no SESC Nova Iguaçu.
Três ferinhas da Baixada que começam a desenvolver talentos no tricolor carioca foram destaques na competição. A central canhota Maria, que virou muitas bolas pelo meio de rede. A levantadora Julia, que jogou de ponta na competição e teve o maior destaque no torneio — acertou 25 saques em partida classificatória dando vitória ao time por 25/0. Se Nova Iguaçu tinha uma equipe mais bem estruturada, mais jogada, Queimados tinha uma atleta que fez das tripas coração para elevar o nome da cidade. Mariane jogou de tudo, se cansou, mas ajudou a equipe a valorizar a vitória iguaçuana e a dar orgulho ao jovem município.
Formação
O grande lance em competições como as dos Jogos da Baixada é ver que trabalho de formação de verdade se tenta e se faz fora dos holofotes. Muitas vezes, é dali que surgem as ferinhas que vão atuar em equipes de maior visibilidade. Em tempo, é importante dizer que, nem sempre, o título de maior visibilidade de clubes tradicionais seja garantia de maior cuidado e atenção com futuros atletas. Para conhecer um pouco profissionais que se dedicam à base da base, conversamos com dois técnicos e uma técnica, professores, que não participaram da final, mas viram vantagem com a participação na competição. Clique aqui e assista ao vídeo do Jornal Passe A.
E são esses os destaques especiais de competição como os Jogos da Baixada. Aquelas crianças que ainda não sabem se posicionar em quadra, que se confundem na hora do rodízio, ou que ainda sacam por baixo — movimento de pegar por baixo da bola para jogar pro outro lado da quadra na hora de sacar. Explicação para você que ainda não está familiarizado com a modalidade — e estão atentas e ligadas para aprender os primeiros passos que podem dar no esporte.
Show de bola
As equipes dos Jogos da Baixada usavam uniformes e toda a estrutura da competição oferecida por patrocinadores e apoiadores. O próprio SESC ofereceu seu amplo espaço, um show. A poucos metros de distância, a ambulância (foto ao lado) — que não precisou ser usada — tranquilizava pais, comissões técnicas e organizadores. Um exemplo para a própria Federação de Vôlei do Rio de Janeiro, que não oferece o serviço durante jogos oficiais do calendário estadual da base.
Texto e Foto: Luciano Villalba Neto / Jornal Passe A
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