quarta-feira, 26 de abril de 2017

Implacável, Rexona/Sesc é duodecacampeão da Superliga Feminina de Vôlei



Roberta, Monique, Gabi, Drussyla, Juciely, Carol e a líbero Fabi. Essas atletas foram as titulares comandadas pelo técnico Bernardo Resende que venceram a final da maior competição brasileira, e uma das maiores do mundo, de vôlei feminino na Arena Olímpica. Bela receita de mescla entre experiência e juventude. O Rexona foi campeão pela 12ª vez. No pódio, a equipe inteira fez a emocionante contagem de um a 12 para depois explodir de alegria e comemorar com a torcida o décimo segundo título. Doze vezes, mermão! Para levantar a taça, o Rexona-Sesc (RJ) venceu o clássico contra o Vôlei Nestlé (SP) por 3 sets a 2 (25/19, 22/25, 25/22, 18/25 e 15/6), em 2h23 de jogo, diante de 12.750 pessoas na Jeunesse Arena, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. A equipe do Rexona disputava a 13ª final consecutiva da equipe na competição e conquistou o quinto título nacional em sequência. 

A dona do tie-break foi a experiente ponteira do time carioca, Juciely. Com 18 pontos na partida e um terço dos pontos da equipe no set desempate (cinco no primeiro, quatro no segundo, cinco no terceiro, quatro no quarto e cinco no terceiro Jucy confirmou a boa temporada. E pensar que essa formação foi a mesma que perdeu para o Fluminense no Campeonato Estadual do Rio de Janeiro em 2016. Lembra daquela decisão no Tijuca Tênis Clube? A gringa Anne não estaria pronta na época... e, pelo que parece, nem agora. Perder uma Natália não é fácil. 

A jovem ponteira Drussyla, que não foi tão bem naquela decisão carioca do ano passado, arrebentou agora na final da Superliga 2016/17. Perseguida pelas adversárias na recepção, Dru foi pura coragem no ataque. Marcou 19 pontos (um no primeiro set, seis no segundo, um no terceiro, seis no quarto e um no tie-break) três a menos que a maior pontuadora da partida, a ponteira Tandara, do Vôlei Nestlé. Dos 19 acertos, Drussyla fez 16 no ataque e um no saque.Tá bom ou quer mais? Para ser titular na final Drussyla barrou a gringa Anne. Mesmo sem estar com um passe de encher os olhos, a camisa 17 do Rexona/Sesc foi guerreira no ataque, enfrentou o bloqueio como gente grande e contou com todo o apoio das companheiras e do comandante Bernardinho. 

Veja aqui o simbolismo do 12 segundo Helena Gerenstadt.

Fotos

Para ver momentos registrados pelo Jornal Passe A na finalíssima, clique aqui.


Bernardo agradece

O Rexona/Sesc fez bonito na última temporada do patrocinador que acompanhou o projeto desde o início. Bernardinho agradeceu à Unilever e ao produto da empresa, o Rexona, na entrevista à TV que não divulga o nome dos patrocinadores das equipes da Superliga. A lembrança do patrocinador carioca também foi realizada por Luizomar de Moura, técnico da equipe vice-campeã. 



Torcida de vôlei


Se dentro de quadra foi jogão, fora dele... um show! A torcida paulista surpreendeu e, mesmo em momentos difíceis, deu aquela força para o Vôlei Nestlé. Chegou até a abafar a torcida carioca. Será que a torcida que frequenta o Tijuca estava toda no Jeunesse Arena? A galera carioca acordou a tempo e, em maior número nas arquibancadas, foi contagiada pelo excelente início de tie-break com a fera Juciely, sustentou a empolgação no set desempate e começou a soltar o grito de campeão antes do último saque. Na batalha pacífica e saudável das torcidas, quem vence é o vôlei.

Talento em lapidação

Um talento não nasce de uma hora para outra. Drussyla (à direita na foto, ao lado da incansável assessora de imprensa da equipe, Lívia Mendonça) trilha o caminho desde a base do Fluminense. Foi MVP no sul-americano sub-16, em 2011 e no sub-20 em 2014. Em 2015, participou das campanhas da seleção brasilleira na prata mundial do sub-20 e do ouro sub-23. No ano passado, foi campeã sul-americana também pela seleção brasileira sub-23. Ao final da partida, comemorou com a família, com a torcida e deixou muita gente feliz com o sucesso. A galera do projeto social Carlão Silva relembra com alegria passos e saltos da ponteira na quadra de areia da Praça de Skate de Nova Iguaçu/RJ.

Drussyla ressaltou o espírito de luta  que tem ao jogar. "Eu entro em quadra, me divirto, e vou com a minha vontade e a minha coragem. Faço de tudo para ir adquirindo a confiança necessária ao longo do jogo e tem dado certo", comentou a atleta que completa 21 anos no próximo 1º de julho.

Inspiração

Que partida fez a menina Gabi (ao fundo da foto), de Niterói! Entrou, deu o sangue na defesa, foi bem no ataque. Com os 1,73m levou o time em quadra às alturas e garantiu a reação do time paulista enquanto o Rexona/Sesc se mostrava inconstante. Não foi só um peixinho em quadra não. Foram vários. Que bom seria se Niterói e as cidades de todo o interior do RJ aproveitassem a inspiração dessa guerreira e reativassem trabalhos na base para disputar as competições de base da Federação de Vôlei do Rio de Janeiro (FVR). Os talentos estão em todos os cantos. É claro que clubes e Federação têm que fazer a parte deles e inovar de verdade! 

Equipes da Final 

Rexona-Sesc - Roberta, Monique, Gabi, Drussyla, Juciely e Carol. Líbero - Fabi 
Entraram - Regis, Camilla, Helô
Técnico - Bernardinho 

Vôlei Nestlé - Dani Lins, Bjelica, Malesevic, Tandara, Bia e Natália. Líbero - Camila Brait 
Entraram - Gabi, Carol, Paula
Técnico - Luizomar de Moura 


Brasília tem notícia boa

A brasiliense Tandara Caixeta, ponteira do Vôlei Nestlé, equipe vice-campeã, brigou, e brigou muito, pelo título, foi a maior pontuadora da partida final, com 22 acertos. Tandara recebeu três prêmios individuais de destaque de toda a competição. 

Foi a maior pontuadora da Superliga 2016/17, teve o melhor saque e foi escolhida "Craque da Galera". Muito bom para o vôlei brasileiro ter a talentosa e forte Tandara de volta às quadras.




E por falar em Brasília, a capital tem mais notícias boas, gente. Ao final da premiação, a levantadora Macris falou, com exclusividade, ao Jornal Passe A. 

Ela valorizou as atletas e a comissão técnica do Brasília Vôlei e afirmou que ainda não sabe com que camisa vai jogar na próxima edição da competição. 

Clique aqui e ouça a entrevista de Macris ao Jornal Passe A.





Outro destaque de Brasília na final da Superliga foi a presença feminina na função de juiz de linha. A professora de Educação Física e Fisioterapeuta, Cinthya Cavalcante, atua no vôlei de quadra e no vôlei de praia na Superliga e no Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia voltou ao  Rio. 

Ela esteve na equipe de arbitragem da Olimpíada Rio 2016 e foi escolhida para colaborar na finalíssima da Superliga Feminina de Vôlei 2016/17. Ponto para as mulheres. Ponto para a galera da arbitragem da capital federal.



Classificação Final da Superliga 2016/17

1º - Rexona-Sesc (RJ)
2º - Vôlei Nestlé (SP)
3º - Dentil/Praia Clube (MG) 
4º - Camponesa/Minas (MG)
5º - Genter Vôlei Bauru (SP)
6º - Terracap/BRB/Brasília Vôlei (DF)
7º-  Fluminense (RJ) 
8º - Pinheiros (SP) 
9º - São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP) 
10º - Rio do Sul (SC) 
11º - Sesi-SP 
12º - Renata Valinhos/Country (SP) 

As melhores da Competição


Tandara (Vôlei Nestlé) - Maior pontuadora, Melhor saque e Craque da Galera 

Destinee Hooker (Camponesa/Minas) - Melhor ataque 

Mara (Camponesa/Minas) - Melhor bloqueio 

Tássia (Dentil/Praia Clube) -  (foto ao lado) -  Melhor recepção 

Brenda Castillo (Genter Vôlei Bauru)  - Melhor defesa 

Macris (Terracap/BRB/Brasília Vôlei 
Melhor levantadora 


Encontros e Despedidas

O fisioterapeuta Guilherme Tenius, o Fiapo (foto ao lado), confirmou que está prestes a deixar a equipe que defendeu por anos e anos. Ele deve integrar a comissão técnica do time duodecampeão da Superliga no Mundial de Clubes no Japão. Depois reencontra esposa e filhas nos Estados Unidos.  A família também respira vôlei. As filhas Renata, pelo Flamengo e Gabi pelo Flu jogaram o Estadual 2016. Ou seja, quando Fiapo não está à beira da quadra, está na arquibancada. Sucesso, grande cara!


O técnico Ricardo Picinin (à direita da foto), que comandou a equipe medalha de bronze da Superliga Feminina 2016/17 confirmou ao Jornal Passe A, logo após a premiação, que não continua na equipe de Uberlândia/MG na próxima edição da competição. 

Registramos em quadra os dois mais recentes comandantes do Praia Clube: Picinin e Spencer Lee (à esquerda da foto). Depois do Praia, Spencer, que deixara o Rio do Sul para ser auxiliar técnico no Vôlei nesta edição, saiu do Jeunesse Arena com a prata.


A fera Fabi, hors concours, na opinião do Jornal Passe A, monstra em quadra, disse que ainda não renovou para a próxima temporada, mas deixou claro que não joga em outro clube a não ser o que sempre defendeu. Ou seja, na base do daqui não saio, daqui ninguém me tira, Fabi deixou a seleção, mas não vai deixar o duodecampeão tão cedo. E energia ali não falta! O Passe A sugere que como acontece no basquete norte-americano, deem um jeito de aposentar essa camisa 14, que lembra a do fera Oscar de Basquete. Diga-se de passagem, a do Mão Santa não foi aposentada.


Comissão Técnica Campeã

Técnico – Bernardo Rocha de Rezende
Assistente técnico – Ricardo Gomes Tabach
Auxiliar técnico – Hélio Ricardo Griner
Preparador físico – Marco Antonio Jardim
Fisioterapeutas – Guilherme de Britto Pereira Tenius e Marcio Fonseca Menezes
Médico – Ney Coutinho Pecegueiro do Amaral
Estatística – Roberta Correira Giglio

Seleção da Superliga 2016/17 (texto CBV)

A seleção feminina é formada pela levantadora Macris, do Terracap/BRB/Brasília Vôlei (DF) e a oposta Hooker, do Camponesa/Minas (MG). As centrais são Mara, também do time de Belo Horizonte (MG), e Roberta, do grupo candango. Como ponteiras, Tandara, do Vôlei Nestlé (SP), e Alix, do Dentil/Praia Clube (MG). Tássia, também do time de Uberlândia, ocupa o posto de líbero. 

As definições são baseadas em números. Desta forma, Macris foi a melhor no levantamento e a norte-americana Hooker a mais eficiente no ataque. Entre as centrais, Mara foi a primeira no bloqueio e Roberta (Brasília Vôlei) a segunda. 

A ponteira Tandara foi a primeira no saque e a segunda no ataque, enquanto a sua companheira de posição, a norte-americana Alix foi a terceira no ataque. A líbero Tássia foi a primeira na recepção e terceira na defesa. 

Reportagem Jornal Passe A

Foto Capa - Comemoração das campeãs
Créditos: Divulgação/Inovafoto/CBV

Produção, Texto, Fotos e Entrevista com Macris
Luciano Villalba Neto - Jornalista
Jornal Passe A

sábado, 22 de abril de 2017

Ponteiras de Brasília defendem Vôlei Nestlé na grande final da Superliga


As equipes finalistas da Superliga de Vôlei Feminino 2016/17 mesclam experiência e juventude. O Rexona/Sesc tem a capitã Régis no banco, Juciely e Fabi no time titular. O Vôlei Nestlé tem também suas estrelas Dani Lins, Carol e a menina de Niterói Gabi. O time paulista tem duas ponteiras de Brasília. A experiente Tandara (foto da capa), de 29 anos, atleta de seleção brasileira é uma das armas e mais que titular no time comandado por Luizomar de Moura. 


Mas não é só Tandara que representa a capital federal no elenco paulista. O Jornal Passe A entrevistou outra jovem ponteira do Distrito Federal que também busca espaço e vive sua primeira final de Superliga A. No primeiro ano no time de Osasco, Bruna Neri (foto ao lado), de 24 anos, revela, em entrevista exclusiva, a satisfação de fazer parte do time de Osasco. 

Clique aqui e ouça o áudio com entrevista exclusiva de Bruna, que passou pelas equipes candangas da AABB/DF, do técnico Horcival Júnior, da seleção de base do DF e do Brasília Vôlei. 



De quebra, a craque Tandara fez um convite para a galera de Brasília acompanhar a finalíssima entre as duas equipes que já decidiram 10 vezes a competição mais importante do vôlei feminino no Brasil. Assista ao vídeo.




Final da Superliga de Vôlei Feminino 2016/17

Rexona/Sesc (Rio)  X Vôlei Nestlé (Osasco)
Jeunesse Arena - Barra da Tijuca - Rio de Janeiro/RJ
23/04 (domingo) - 10h da manhã
Transmissão: TV Globo e Sportv

Foto capa - Tandara
Luciano Villalba Neto - Jornal Passe A 

Foto de Bruna Neri
Créditos: Ricardo Haleck

terça-feira, 18 de abril de 2017

Maiores pontuadoras, Tandara e Gabi são destaques para final da Superliga Feminina


Rexona-Sesc (RJ) e Vôlei Nestlé (SP) chegam para 11ª final da Superliga entre as duas equipes com duas ponteiras que se destacaram durante toda a edição 16/17. Tandara, do time de Osasco (SP), maior pontuadora da competição, com 408 pontos, e Gabi, do Rexona-Sesc (RJ), quarta maior pontuadora ao lado da oposta Monique, com 358 pontos, são pontos de referência nas finalistas. A final será realizada no próximo domingo, 23.04, às 10h, na Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro (RJ). A TV Globo e o SporTV transmitirão ao vivo. 

A ponteira Gabi, que tem também a 6ª melhor recepção e o 9º ataque mais eficiente da competição, comentou sobre a temporada do Rexona-Sesc e chamou a atenção para a superação do grupo comandado pelo treinador Bernardinho. 

"Essa temporada foi muito importante e com um playoff semifinal exaustivo contra o Camponesa/Minas decidido em cinco jogos. Nosso time passou por momentos de superação e isso nos fortaleceu. Estou feliz de disputar mais uma final com o Rexona-Sesc. Acredito que amadureci ainda mais esse ano pelos momentos de dificuldade que passamos, como quando perdemos dois jogos seguidos em casa", disse Gabi, que também falou sobre sua busca por ser uma jogadora cada vez mais completa. 

"Com a saída da Natália (se tranferiu para o Fenerbaçhe, da Turquia), assumi uma responsabilidade maior no passe e isso foi muito importante para mim como jogadora. Tenho tentando me dedicar cada vez mais. Sei que não sou uma jogadora alta e para conseguir um diferencial tenho que errar pouco e dar volume para a equipe. Fico feliz com a confiança que o Bernardo, a camissão técnica e as jogadoras passam para mim", explicou Gabi. 

A ponteira do time carioca fez ainda uma análise do adversário na final da Superliga feminina de vôlei 16/17. 

"Na minha opinião o Vôlei Nestlé é o favorito pela semifinal que fez contra o Dentil/Praia Clube. Elas foram muito consistentes nesses jogos. A Tandara pressiona muito as equipes e é decisiva. A Bia também vem jogando muito bem, assim como a Dani Lins e a Camila Brait, que fazem a equipe jogar. Emfim, elas têm grandes jogadoras. Tem tudo para ser uma grande final. Temos que trabalhar muito essa semana e aproveitar o fator casa", afirmou Gabi. 

Tandara decisiva

Pelo lado do Vôlei Nestlé, a ponteira Tandara foi decisiva durante toda a temporada para o time do treinador Luizomar de Moura. As estátisticas comprovam o bom momento da atacante. A campeã olímpica tem o melhor saque e o segundo ataque mais eficiente da Superliga feminina 16/17, além de ser a maior pontuadora da competição. 

A atacante analisou a boa fase e falou sobre seu momento atual na Superliga 16/17.

"Foi uma temporada muito importante vindo da seleção depois de um corte, além de ser a temporada seguinte a minha gestação. Todo meu trabalho está sendo recompensado pelas estatísitcas e a nossa temporada. Entre os meus obejtivos estão errar menos, ser mais objetiva e evoluir fisicamente e taticamente. Tenho trabalhado muito forte para isso", disse Tandara, que ainda fez uma análise da decisão contra o Rexona-Sesc. 

"É um clássico do voleibol brasileiro e espero que seja o melhor espetáculo possível para os torcedores. Sabemos que vamos precisar ser decisivas e errar o mínimo possível. Espero fazer o meu melhor e ajudar o Vôlei Nestlé da melhor maneira possível nessa final", afirmou Tandara. 

Craque da galera

As jogadoras brilharam pelas quadras do Brasil em toda a temporada 16/17 da Superliga femininia de vôlei. Chegou a hora dos torcedores reconhecerem a dedicação das atletas na votação da "Craque da Galera" A eleição acontecerá até o dia 21 de abril, às 16h, no site da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) pelo link: http://superliga.cbv.com.br/craque-da-galera

A vencedora receberá a premiação durante a grande final, no dia 23 de abril, no Rio de Janeiro. Os torcedores poderão votar entre 16 nomes, dois de cada semifinaislita e um dos demais times. 

Final

23.04 (DOMINGO) - Rexona-Sesc (RJ) x Vôlei Nestlé (SP), às 10h, Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro (RJ) - TV Globo e SporTV 

Texto 
Confederação Brasileira de Volei - CBV

Foto capa - Entrevista de Gabi ao jornalista Luciano Villalba Neto do Jornal Passe A 
Créditos: Ricardo Haleck

Foto - Ataque de Gabi
Créditos: Washington Alves/Inovafoto/CBV

Foto - Ataque Tandara
Créditos: Wander Roberto/Inovafoto/CBV

terça-feira, 11 de abril de 2017

É Chapa quente, uai! Com vantagem no confronto, Camponesa Minas recebe Rexona/Sesc em BH



O chefe Zé Roberto venceu a Superliga B ontem, 10/04. Hoje, o assistente técnico da seleção brasileira feminina adulta, Paulo do Rego Barros Júnior, o Paulo Coco (foto), tem chance de chegar à final da Superliga 2016/2017. É jogo importante pras mineiras e de vida ou morte para a carioca. A equipe mineira tem que aproveitar o embalo das vitórias da semana passada fora de casa e fazer o que não fez no primeiro jogo das semi, vencer em casa. Diante da torcida que deve lotar a Arena Minas, a equipe, que mescla experiência e juventude, vai chegar com sangue nos olhos. O adversário, atual campeão da competição, Rexona/Sesc vem com a mesma vontade para atrapalhar tudo e e levar a decisão para o Rio. O time de Bernardinho vai tentar repetir a vitória do dia 31/03 no mesmo palco do quarto jogo. Quem vencer o confronto das semifinais, enfrenta o Vôlei Nestlé. As paulistas eliminaram o Dentil Praia Clube na outra semi.

Inspiração mineira

Confiança, superação e ousadia na sexta-feira passada resultaram na virada mineira do confronto entre Camponesa Minas e Rexona/Sesc. Com a vitória no tie-break (21/25, 25/13, 25/21, 23-25 e 8-15), depois da virada da virada, o Minas pulou na frente no confronto contra o atual campeão da Superliga, o Rexona/Sesc. O time de Paulo Coco chegou ao Rio com o revés de 1 a 0, deu aula e saiu com uma virada sensacional e, até certo ponto, surpreendente. Com discurso humilde e muito trabalho fora e dentro de quadra, o assistente técnico da seleção brasileira feminina fez o time jogar, e jogar muito. Com peso no ataque comandado pela oposta Hooker, auxiliada pelas companheiras que mesclam experiência e juventude. No meio, Carol Gataz e a gigante Mara no meio. Nas pontas, Jaque e Rosamaria e, na mão, ora Naiane, ora Karine. Para auxiliar no passe e na defesa, a líbero Léia. O time mineiro pegou embalo durante a competição e mostrou a evolução na hora "H" e pode garantir hoje, 11/04, a partir das 21h30, a classificação para a final da Superliga 2016/2017. 

Momento Rexona/Sesc

Para o Rexona/Sesc, resta esquecer (ou lembrar bem) a desconexão e o jogo que não deu bons resultados bons em casa. O time que não mostrou o poder de reação em momentos complexos como em outras oportunidades. Passe abaixo do esperado, poder criação inconstante e ataque que não faz o suficiente para vencer o paredão mineiro. A tensão do técnico Bernardinho está no alto. Ora no grito, ora no afago, é fato que ele não não ficou nada satisfeito o desempenho da mão de Roberta que assumiu nesta temporada o posto de primeira levantadora do time. 


Monstra

Dona da bola de segurança do Camponesa Minas, a oposta Hooker mostrou categoria e força nos jogos do Rio. No segundo jogo, ela marcou 20 pontos (18 no ataque em 56 tentativas) e foi a maior pontuadora. De quebra, levou o Troféu Viva Vôlei. Carol Gataz, com 19 pontos (7 só de bloqueio) foi outra atleta importantíssima na vitória sobre as meninas do Rio.




Jogo de hoje

A quarta partida do confronto semifinal da Superliga está marcada para hoje, 11/04, às 21h30 na Arena Minas. A torcida já acabou com os ingressos. Para quem não conseguiu  lugar, resta ver a partidaça de hoje pelo Sportv. Se der Minas, as atletas de Paulo Coco conquistam a vaga pra final contra o Vôlei Nestlé. Em caso de vitória do Rexona/Sesc, a decisão da vaga fica para o Rio de Janeiro na próxima sexta, 14/04, no ginásio do Tijuca TC.

Camponesa Minas X Rexona/Sesc
11/04/2017 (hoje) - às 21h30 - Transmissão pelo Sportv


Fotos
Alexandre Loureiro/Inovafoto/CBV

Texto
Luciano Villlaba Neto, Jornalista
Jornal Passe A

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Vitória do Mestre... Vôlei Hinode Barueri é campeão da B e conquista vaga para Superliga A 2017/18


A equipe do Vôlei Hinode Barueri comandada por José Roberto Guimarães venceu as meninas do Curitibano lideradas por Jorge Edson por 3 sets a 0 (25-10, 25-11, 25-20), conquistaram o Troféu da Superliga B 2017.  O triunfo garante vaga da equipe paulista na Superliga A 2017/2018. Às meninas do Curitibano aguardam para jogar a Taça Ouro e tentar a outra vaga que dá direito à próxima edição da competição da elite nacional do voleibol. O destaque da final foi a experiente Suelle. 

A constelada comissão técnica do Barueri, com DNA de seleção brasileira, subiu ao pódio para gritar de felicidade pelo sucesso do projeto que tem como uma das grandes metas a manutenção do vôlei da região de Barueri mais que vivo.

Equipe Campeã - Vôlei Hinode/Barueri

1 – Rosane, 2 – Dani Terra, 3 – Erika, 4 – Suelle, 6 – Ana Cristina, 7 - Michelle, 8 – Ariele, 
10 – Vivi Góes, 11 – Anna Ju, 12 – Paula, 14 – Sara, 15 – Fê Ísis, 17 – Tai Santos, 18 – Moara,

COMISSÃO TÉCNICA
Técnico: José Roberto Guimarães
Assistente técnico: Wagner Luiz Coppini e Cláudio Lopes Pinheiro
Preparador Físico: José Elias de Proença e Caíque Bonafé Botelho
Fisioterapeuta: Fernando Alves Fernandes
Médico: Júlio César Carvalho Nardeli

Equipe Vice-campeã - BRH-SULFLEX/Clube Curitibano

1 – Fla Assis, 2 – Bru Silva, 3 – Mariana, 4 – Carol, 5 – Aninha, 6 – Raquele, 7 – Laís Cruz, 8 – Valeskinha, 9 - Ariane, 10 – Lu Scher, 11 – Ana Paula, 12 – Hellen, 13 – Suelen, 14 – Mari, 15 – Nina, 16 – Kauana, 17 – Thayná, 19 – Yasmin

Técnico: Jorge Edson de Brito
Assistentes Técnicos: Tatiana Ribas e Kátia Erdmann
Auxiliares Técnicos: Luis Perez de Lima e Dieter Erdmann
Preparador Físico: Reiler Grabosky
Fisioterapeuta: Merli Cristine Filisbino

Médico: Álvaro Chamecki

Texto
Luciano Villalba Neto, Jornalista
Jornal Passe A 

Foto
Fan Page do Vôlei Hinode Barueri

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Vai de queijin ou de bixcoito globo?


Dá Rio ou dá Minas Gerais hoje à noite? Dá Rexona ou tem lugar para mais uma surpresa do Camponesa? O confronto está empatado! O cardápio até agora é de visitantes indigestos nesse duelo da fase semifinal da Superliga 2016/17. A vitória das cariocas em Belo Horizonte... teve gente até que achou normal. Outros sentiram o time mineiro bem abaixo do potencial. Na segunda partida, o triunfo merecido das mineiras surpreendeu o Rio, a torcida e o Brasil. Fato é que a peleja está aberta. Hoje, 07/04, no ginásio do Tijuca TC, às 21h30, na zona norte do Rio, o Rexona/Sesc e Minas/Camponesa se enfrentam pela terceira vez nesta fase sabendo que o jogo não define o finalista da mais importante competição do vôlei brasileiro no naipe feminino. Tem que remar. De olho na vitória para chegar à segunda vitória, comandadas de Bernardinho e de Paulo Coco devem fazer bom jogo. 

Em Osasco

A outra vaga está mais para Vôlei Nestlé. Quem pode afirmar? O jogo é jogado e só termina quando o juiz apita. A comandante Dani Lins voltou a jogar e aumentou o potencial de ataque das atletas de Osasco. As mineiras estão com a corda no pescoço. Só a vitória interessa para as mineiras de Uberlândia. Nova derrota do Praia e o time de Luizomar parte pra final. Deve ser outro bom jogo no ginásio José Liberatti, casa do Osasco. Se você está no Rio ou em Osasco, pode assistir um dos confrontos ao vivo. O Jornal Passe A com os olhos mais voltados para a base do vôlei feminino, deve acompanhar as duas partidas transmitidas pelo Sportv. Boa rodada, galera!

Terceira rodada - com transmissão do Sportv - É hooooje!

07.04 (sexta) - Vôlei Nestlé (SP) x Dentil/Praia Clube (MG)
Às 19h, no José Liberatti, em Osasco (SP) - SPORTV

07.04 (sexta) - Rexona-Sesc (RJ) x Camponesa/Minas (MG), às 21h30, no Tijuca T.C., no Rio de Janeiro (RJ) - SPORTV

Jogos Realizados 

Primeira rodada

31.03 - Vôlei Nestlé 3 x 1 Dentil/Praia Clube (25/27, 25/17, 25/12, 25/13)
31.03 - Camponesa/Minas 0 x 3 Rexona-Sesc (20/25, 19/25, 18/25)

Segunda rodada

04.04 - Dentil/Praia Clube 0 x 3 Vôlei Nestlé - (19/25, 22/25 e 22/25)
04.04 - Rexona-Sesc 1 x 3 Camponesa/Minas - (22/25, 21/25, 25/21,19/25)

Texto e Foto
Luciano Villalba Neto, Jornalista
Jornal Passe A

quarta-feira, 5 de abril de 2017

FVR divulga números oficiais do Torneio Início Juvenil Feminino 2017


A Federação de Volley-Ball do Rio de Janeiro (FVR) divulgou as informações oficiais sobre o Torneio Início Juvenil Feminino através da nota oficial número 026/2017

Classificação Final

1º colocado - Campeão
Fluminense FC 

2º colocado - Vice-campeão
CR Flamengo 

3º colocado
Botafogo FR - 3º colocado


4º colocado
UFRJ

5º colocado
Grajaú TC

6º colocado
Tijuca TC

Primeira Fase

Resultados dos Jogos


1ª FASE
EQUIPE
PLACAR
EQUIPE
GRUPO 1
FLA
20
X
13
GTC
GRUPO 2
TTC
12
X
20
UFRJ
GRUPO 1
FLU
20
X
9
GTC
GRUPO 2
BFR
20
X
10
UFRJ
GRUPO 1
FLA
17
X
20
FLU
GRUPO 2
TTC
12
X
20
BFR
3º/4º
GTC
20
X
18
TTC
SEMI 1
FLU
20
X
11
UFRJ
SEMI 2
BFR
11
X
20
FLA
FINAL
FLU
20
X
13
FLA

Números da Primeira Fase - para definição das semi 


1ª FASE
VITÓRIAS
DERROTAS
PONTOS PRÓ
PONTOS CONTRA
TOTAL DE PONTOS

GRUPO 1
FLU
2
1
40
29
10
FLA
1
1
37
33
4
GTC
0
2
22
40
18 NEGATIVOS

GRUPO 2
BFR
2
0
40
22
18
UFRJ
1
1
30
32
2
TTC
0
2
24
40
16 NEGATIVOS



Texto e Foto
Luciano Villalba Neto, Jornalista
Jornal Passe A