quarta-feira, 3 de agosto de 2016
De olho na reeleição, diretoria atual da FVR registra chapa para 2017
O momento político e econômico do Brasil quase que obriga o povo a pensar, repensar, refletir. No mundo individualista e "globalizado", pensar na convivência com o outro e no próprio papel na sociedade teria de ser o básico. Quem tem como sobreviver e saciar necessidades básicas, tem maior possibilidade de pensar com maior dedicação ao social. Manifestações reais e, especialmente, virtuais podem ser percebidas e começam a mudar realidade brasileira. A politização e a educação são fundamentais para orientar novos rumos e levar o País a um patamar melhor. O efeito em cadeia de momentos delicados, bons e ruins, pode ser notado em outras áreas como o esporte. As mudanças na cadeira de ministro dessa pasta foi grande nos últimos tempos em Brasília. Às portas dos Jogos Olímpicos no Rio, a torcida é grande para que o evento vivido por atletas, por técnicos e por aqueles que fazem a festa dê alegrias para fãs vença problemas agudos e crônicos e que tudo corra na mais perfeita paz. E que o pós-evento apure tudo o que saiu dos trilhos ou o que nunca entrou. Se o ano olímpico de 2016 é um ano de eleição para os municípios brasileiros, 2017 será tempo de confirmar ou mudar os rumos do vôlei em terras cariocas e fluminenses. As eleições para a nova diretoria da Federação de Vôlei do Rio de Janeiro (FVR) estão marcadas para a primeira semana de fevereiro do ano que vem e a primeira chapa já está inscrita. A chapa "AÇÃO", com o nome do atual presidente em evidência, foi registrada na nota oficial 074/2016 da FVR do dia 29 de julho de 2016.
Os rumos da modalidade no Rio de Janeiro podem ser encaminhados no próximo fevereiro. Quem quer que vença o desafio eleitoral deve trabalhar pelo renascimento do vôlei carioca e estadual. É preciso que clubes, profissionais e atletas e aficionados conheçam a realidade, os regulamentos da FVR, a instituição que comanda o vôlei do Rio. É momento de envolvimento para conhecer, para saber, para apoiar e para criticar. A crítica e o apoio cegos e sem fundamentação não ajudam o esporte. O disse-me-disse irresponsável e frágil não ajuda o esporte. É preciso enfrentar questões importantes como o afastamento de clubes tradicionais de todos os cantos da cidade e do Estado que outrora encorpavam as competições estaduais. É preciso ser mais que carioca, é preciso valorizar o vôlei nas periferias da cidade, no interior e nas fronteiras do Estado. A FVR tem que ser forte, acolher clubes e atletas, lutar sempre, a cada segundo, por todos os clubes, por todos os profissionais e por todos os atletas. É preciso que o vôlei do Rio mostre a cara do vôlei no Estado do Rio. É preciso comemorar vitórias de clubes do Estado no vôlei nacional, comemorar o fenômeno Rexona-AdeS, comemorar a ascensão do Fluminense para a elite do vôlei nacional, as participações das seleções de base e clubes em competições nacionais. O êxodo de atletas cariocas e fluminenses têm que ser repensado, refletido. E a eleição é o momento de decisão, momento forte, de grande relevância para vidas e vidas de quem se dedica a esse esporte que encanta. Manter a rota do que está certo, melhorar o que se pode melhorar e dar novo rumo ao que está no sentido errado.
Constituição da Chapa Ação*
Presidente: Carlos Reinaldo Pereira Souto, atual presidente e diretor de árbitros
Vice-Presidente: Marcos Rozenberg, atual vice-presidente e diretor financeiro
Conselho Fiscal
a) Membros Efetivos:
Jalber Beni Velger, atual diretor médico
Edson Baptista Tavares
Herbert Levy
b) Membros Suplentes:
Hélio Roberto Soares, atual diretor administrativo
Leon Benites
Paulo Bernardo Kelm Dias Neves
*Dados obtidos no site oficial da FVR
Texto: Luciano Villalba Neto / Jornal Passe A
Foto ilustrativa: elo7.com.br
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